Construída pela Prefeitura Municipal da Belém-PA, em cooperação com o Rotary Clube Belém-Nazaré, em área doada pelo Educandário “Jesus de Nazaré”, na gestão do então Prefeito de Belém, Dr. Stélio de Mendoça Maroja,tendo como Secretário de Educação do Município o Profº Soleiro Moreira e Diretores da Sociedade Doadora, os Dr. José Edrisse Almeida e Dr. José Lancry. Inaugurada e incorporada à rede escolar da Prefeitura de Belém em Setembro de 1969.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O COMPUTADOR NA ESCOLA



Valente argumenta (...) o computador poderá enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, terá a chance de construir o seu conhecimento. (1993, p.22).
Assim como o giz e a lousa são recursos utilizados em sala de aula, a Informática pode ser utilizada como uma ferramenta a mais, como um meio para produção de projetos interdisciplinares, atualmente, os computadores encontram-se auxiliando e influenciando o dia-a-dia de cada um. É, mais uma mostra que as escolas devem acompanhar e inserir as novas tecnologias dentro do seu programa educacional, ou senão corre o risco de cair no atraso funcional do ensino obsoleto. O professor, agora assume a postura de facilitador e orientar, usando os mesmos conteúdos, mas com recursos modernos. Cabendo também a ele a função de interpretador do comportamento do educando, visto que ele poderá encontrar alunos que já sabem mais manusear o computador do que ele, mas não têm nenhum direcionamento de como este instrumento pode auxiliá-lo no processo educativo.
A Informática na Educação não pode ser tratada como uma brincadeira e sim como uma extensão da sala de aula, obtendo assim um resultado positivo com aulas mais dinâmicas e objetivas. Um dos objetivos do uso do computador no ensino é o de ser um agente de transformação da educação, e o professor deve descobrir o lugar didático dessa tecnologia; para tanto o professor precisa ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não mais um transmissor de informações.
Segundo o MEC, Informática Educativa significa "a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Os assuntos de uma determinada disciplina da grade curricular são desenvolvidos por intermédio do computador."
Dentro de um Laboratório de Informática temos ampliadas as possibilidades de incentivar os alunos a explorarem sua capacidade de aprender, de cooperar, de serem criativos diante de novas situações. As aulas em um laboratório, se bem planejadas, podem ser instigantes e desafiadoras, porém, se faz necessário lembrar que, como qualquer outra ferramenta de trabalho, é preciso antes conhecer, saber usar , para então poder estabelecer uma metodologia de utilização dessa ferramenta totalmente vinculada as necessidades reais de aprendizagem.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Lixo - “O que não presta e se joga fora. ”



Esta é a definição encontrada nos dicionários. Mas lixo é muito mais do que isto. Podemos defini-lo como um dos maiores problemas ecológicos de hoje, um dos causadores do efeito estufa, destruição do solo e principalmente um dos maiores causadores de doenças do século.

Lixo Residencial, também chamado de lixo domiciliar ou doméstico. Em geral, é constituído de sobras de alimentos, invólucros, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos, etc.

Lixo Comercial é produzido nos estabelecimentos comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurantes, escritórios, hotéis, bancos, etc. Os componentes mais comuns neste tipo de lixo são: papéis, papelões, plásticos, restos de alimentos, embalagens de madeira, resíduos de lavagens, sabões, etc.

Lixo Industrial é todo e qualquer resíduo resultante das atividades industriais, estando neste grupo o lixo resultante das construções (entulho). Em geral, esta classe de resíduo é responsável pela contaminação do solo, ar e recursos hídricos, devido à forma de coleta e disposição final, que, na maioria dos centros urbanos, fica a cargo do próprio produtor. É freqüente observar-se o lançamento de resíduos industriais ao relento e principalmente em rios, lagos, gerando grandes e dificílimos problemas. Exemplo prático disto são os rios do Estado de São Paulo, em sua grande maioria contaminados pelo lançamento de resíduos industriais e de esgotos domésticos, sem nenhum tratamento prévio ou não tratados adequadamente.

Lixo hospitalar: em geral, é dividido em dois tipos, segundo a forma e geração - resíduos comuns: compreendendo os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc. - resíduos especiais, que são os restos das salas de cirurgia e curativos e resíduos das áreas de internação e isolamento. Estes últimos também podem ser denominados lixo sépticos, e seu acondicionamento armazenamento local, coleta e disposição final exigem atenção especial, devido aos riscos que podem oferecer.

Lixo especial: resíduos em regime de produção passageira, como veículos abandonados, podas de jardins e praças, mobiliário, animais mortos, descargas clandestinas, etc. Em geral, as prefeituras e empresas de limpeza pública dispõe de um serviço de coleta para atender a tais casos.

Outros: os resíduos não contidos nos itens anteriores e os provenientes de sistemas de variação e limpeza de galerias e bocas de lobo, etc.

Reciclagem: a reutilização do lixo

O lixo orgânico pode ser aproveitado para produção do biogás. Mas e o restante do lixo? Pode ser reaproveitado, num processo que chamados de reciclagem.
A reciclagem é uma série de processos industriais que permitem a separação e transformação dos resíduos sólidos do lixo urbano.
A necessidade de poupar e preservar os recursos naturais não renováveis vem motivando cada vez mais o aproveitamento de resíduos, visto que crescem exponencialmente a população e o consumo, o que não acontece com as reservas naturais.
Algumas cidades adotaram o sistema de coleta de lixo seletiva, onde o cidadão separa na sua casa os tipos de materiais, basicamente em plásticos, vidros, restos de alimentos. Nas ruas destas cidades também é adotado este sistema, com cestas de lixo coloridas, uma para cada tipo de lixo. Este é levado para as Usinas de Reciclagem onde irá haver a transformação do lixo em novo material.

Tipos de Lixo Recicláveis da Escola

Teoricamente todo o lixo produzido domesticamente poderia ser reutilizado ou reciclado, mas alguns produtos devem ficar fora do processo por questões de segurança ou dificuldade de manuseio. O lixo residencial (ou de escola) deve ser separado em seis grandes grupos.

Grupo 1
Papéis: jornais, revistas, embalagens, papelão (exceto papel de fax e carbono). Alguns envelopes têm uma janelinha de plástico para o endereço, que deve ser retirado.

Grupo 2
Plásticos de qualquer tipo (nem todos são recicláveis, mas eles serão separados nos centros de triagem ou usinas de reciclagem).

Grupo 3
Metais como latas de alimentos em geral, fios de cobre, arames, peças de automóveis de ferro, latinhas de alumínio de cerveja ou refrigerante.

Grupo 4
Vidros em geral como copos, frascos, embalagens e garrafas (exceto vidros de janela e lâmpadas).
Para reciclagem, os vidros em geral são separados mais tarde em três cores básicas: marrom, verde e branco, mas este processo na maioria das vezes é feito na própria empresa que os vai reciclar.

Grupo 5
Produtos químicos, materiais infectados, pilhas, tintas, inseticidas, mercúrio, papel sujo, chapas fotográficas, lâmpadas e outros podem ser reciclados, mas requerem coleta e tratamento especializado.

Grupo 6
Lixo orgânico. Restos orgânicos como casca de frutas, restos de legumes, restos de comida e restos de jardins podem ser transformados em adubo quando misturados com terra, água e expostos ao sol.

COMO DEVEMOS NOS COMPORTAR NA ESCOLA
Que primeiramente os alunos valorizem a sociabilidade e a higiene, e adotem modos de agir tais como:
jogar lixo no lixo;
organizar as carteiras na sala;
limpar a lousa;
manter as carteiras, o chão, e as paredes limpas;
preservar os trabalhos expostos pelos colegas.

CONCLUSÃO

É importante a conscientização da população, dos governos, das instituições públicas e privadas, enfim, de toda a sociedade da necessidade da correta destinação do lixo para melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente.
Algumas atitudes deveriam ser tomadas em casa, na escola, como princípio básico da educação, como por exemplo, a separação de lixo orgânico, metais e plásticos, para estabilidade desta consciência.
Poderia ser encaminhado ao prefeito um projeto para a coleta seletiva do lixo em nossa ESCOLA.
Com este projeto de reciclagem, seria minimizada a exploração de recursos naturais, diminuindo o impacto ambiental dos processos de consumo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O GRUPO DE DANÇA DA ESCOLA “ROTARY”

O grupo de dança surgiu a partir do momento em que observei que a escola necessitava de apresentações para enriquecer as datas comemorativas. Como já tive experiência com a dança, em dezembro de 2007 selecionei 5 alunas de C.B.II (4ª série) do primeiro turno,que eram alunas da professora Fátima Barros, para uma apresentação na festa de Natal da escola. A apresentação foi muito elogiada por todos.
Mediante isso, em 2008 abrimos inscrições para compor um grupo de dança, agora com o objetivo de melhorar o rendimento de algumas alunas que apresentavam dificuldades em sua aprendizagem e também como forma de atividade extra-classe.
Tivemos um total de 104 alunas inscritas, envolvendo os quatro turnos da escola, Desse total, apenas 25 foram selecionadas, já que o espaço que a escola disponibiliza para os ensaios e reuniões é a nossa Sala de Leitura, que não comporta mais que esse número de alunas.


A Diretora da escola, Débora Campos, desde o inicio desta empreitada apoiou muito a idéia, o que nos permitiu que o grupo transforma-se numa atração a parte, já que ele é sempre muito esperado em todos os eventos da escola.
Neste ano já nos apresentamos no “Dia Internacional da Mulher“, sendo inclusive convidado a se apresentar em outras escolas da rede municipal e está sendo cogitado para participar de alguns eventos relacionados à dança em nosso estado.
E eu, fico muito feliz em ver que nossa direção, as mães das alunas que compõem o grupo, as professoras da nossa escola e a comunidade em geral, pois “vestiu a nossa camisa” e sempre nos prestigia e incentiva a continuar o meu projeto na escola.

Celeste Couto ( Profª da Sala de Leitura e do Grupo de Dança da Escola ”Rotary"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Escola e os nossos valores

“Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.” Trecho do primoroso Último Discurso do filme O Grande Ditador, uma das obras-primas de Charles Chaplin, lançado em 1940.
Espantoso como, depois de tanto tempo, o texto continua atual. À medida que a sociedade evolui, conquistas são celebradas, como maior acesso à informação, uso da tecnologia para facilitar a rotina diária, inovações em geral. Porém, em contrapartida, as exigências dessa vida moderna também enrijecem as relações humanas e tornam mais evidente a necessidade do desenvolvimento das habilidades nessa área, para um real amadurecimento do indivíduo e das instituições. Creio estar aí o cerne do desafio para a Educação. E um dos caminhos para aprimorar a filosofia educacional das escolas.
Em busca da educação adequada aos filhos, capaz de muni-los de embasamento suficiente para enfrentar os desafios do mundo, procura-se a escola ideal, com professores ideais e estrutura de igual porte. Para a obtenção da satisfação plena desse anseio, alguns quesitos são colocados à prova, dentre os quais os principais são: localização, custo, infra-estrutura e linha pedagógica adotada.
Os dois primeiros são importantes, mas não totalmente determinantes. A estrutura, apesar de essencial, é mais uma ferramenta para facilitar a aplicação do que penso ser o fator de maior peso: a filosofia de ensino. Se essa for bem aplicada, pais e mães podem fazer o que estiver ao alcance para adaptar locomoção e verba, não levar em consideração se a escola tem ou não algum aparato técnico desejado.
Na verdade, todo o ambiente escolar contribui para a formação dos alunos, mas é a forma de ensinar que vai transformá-los em cidadãos conscientes, em indivíduos pensantes, atuantes em seus ramos de atividade e, acima de tudo, mais humanos. Essa é a liga que dá sentido aos cálculos da Matemática, às conjugações da Língua Portuguesa, aos exercícios da Educação Física e até mesmo às atividades extracurriculares.
Escolas são mais que edifícios, laboratórios ou centros esportivos. São pessoas. Pessoas que carregam e transmitem valores, que influenciam nossos filhos na maneira de perceber as coisas ao redor, aprender e interagir com elas. Por necessidade ou por opção, são extensões das nossas casas e, por esse motivo, tornam-se co-responsáveis pela forma com que os futuros adultos agirão; se para o lado proativo ou reativo.
Cabe a nós, tutores legais, responsáveis, formadores de opinião, incentivadores da cultura, pais apaixonados e preocupados com o bem-estar de nossos rebentos, o papel de participar e auxiliar nas diretrizes das escolas. Sugerir e cobrar o que pode ser nosso maior legado aos filhos: Educação (em sentido irrestrito da palavra). Ela é um dos principais agentes transformadores do mundo e, por conseguinte, modificada pelo mesmo.
Autor: Manoel Gonçalves*

A Escola e os nossos valorespor Manoel Gonçalves*

A Escola e os nossos valorespor Manoel Gonçalves*

“Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.” Trecho do primoroso Último Discurso do filme O Grande Ditador, uma das obras-primas de Charles Chaplin, lançado em 1940.
Espantoso como, depois de tanto tempo, o texto continua atual. À medida que a sociedade evolui, conquistas são celebradas, como maior acesso à informação, uso da tecnologia para facilitar a rotina diária, inovações em geral. Porém, em contrapartida, as exigências dessa vida moderna também enrijecem as relações humanas e tornam mais evidente a necessidade do desenvolvimento das habilidades nessa área, para um real amadurecimento do indivíduo e das instituições. Creio estar aí o cerne do desafio para a Educação. E um dos caminhos para aprimorar a filosofia educacional das escolas.
Em busca da educação adequada aos filhos, capaz de muni-los de embasamento suficiente para enfrentar os desafios do mundo, procura-se a escola ideal, com professores ideais e estrutura de igual porte. Para a obtenção da satisfação plena desse anseio, alguns quesitos são colocados à prova, dentre os quais os principais são: localização, custo, infra-estrutura e linha pedagógica adotada.
Os dois primeiros são importantes, mas não totalmente determinantes. A estrutura, apesar de essencial, é mais uma ferramenta para facilitar a aplicação do que penso ser o fator de maior peso: a filosofia de ensino. Se essa for bem aplicada, pais e mães podem fazer o que estiver ao alcance para adaptar locomoção e verba, não levar em consideração se a escola tem ou não algum aparato técnico desejado.
Na verdade, todo o ambiente escolar contribui para a formação dos alunos, mas é a forma de ensinar que vai transformá-los em cidadãos conscientes, em indivíduos pensantes, atuantes em seus ramos de atividade e, acima de tudo, mais humanos. Essa é a liga que dá sentido aos cálculos da Matemática, às conjugações da Língua Portuguesa, aos exercícios da Educação Física e até mesmo às atividades extracurriculares.
Escolas são mais que edifícios, laboratórios ou centros esportivos. São pessoas. Pessoas que carregam e transmitem valores, que influenciam nossos filhos na maneira de perceber as coisas ao redor, aprender e interagir com elas. Por necessidade ou por opção, são extensões das nossas casas e, por esse motivo, tornam-se co-responsáveis pela forma com que os futuros adultos agirão; se para o lado proativo ou reativo.
Cabe a nós, tutores legais, responsáveis, formadores de opinião, incentivadores da cultura, pais apaixonados e preocupados com o bem-estar de nossos rebentos, o papel de participar e auxiliar nas diretrizes das escolas. Sugerir e cobrar o que pode ser nosso maior legado aos filhos: Educação (em sentido irrestrito da palavra). Ela é um dos principais agentes transformadores do mundo e, por conseguinte, modificada pelo mesmo.

Educação e família: uma parceria importante!







Educação e família: uma parceria importante!




Como temos no Parágrafo único do Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais, ou seja, trazer estas famílias no convívio escolar já está prescrito no Estatuto da Criança e do Adolescente e o que falta é concretizá-lo. Devemos pensar no que se espera fazer, pois pensar é ponderar o que se quer e o que é viável, é avaliar o que se deseja e o realizável, conforme diz Ramos (2001, p.217).
Segundo Paulo Freire, na sua obra intitulada "Professora sim, Tia não", existe uma tentativa de se resgatar o verdadeiro papel da escola. Ser professor (a) é muito mais do que ser babá ou substituto dos pais. Educar é muito mais que ensinar boas maneiras, ler e escrever. É criar consciência crítica e formar um cidadão em cada um de seus alunos.
Família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano; são marcos de referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do sujeito. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. É importante que pais, professores, filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas no seu dia- a- dia sem cair no julgamento “culpado x inocente”, mas buscando compreender as nuances de cada situação, uma vez que tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo, com os pais e vice-versa, bem como tudo que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola e vice-versa.
Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão maduro, participativo, atuante, consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições. Atualmente, a família tem passado para a escola a responsabilidade de instruir e educar seus filhos e espera que os professores transmitam valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento, desde boas maneiras até hábitos de higiene pessoal. Justificam alegando que trabalham cada vez mais, não dispondo de tempo para cuidar dos filhos. Além disso, acreditam que educar em sentido amplo é função da escola. E, contraditoriamente, as famílias, sobretudo as desprivilegiadas, não valorizam a escola e o estudo, que antigamente era visto como um meio de ascensão social.
A escola, por sua vez, afirma que o êxito do processo educacional depende, e muito, da atuação e participação da família, que deve estar atenta a todos os aspectos do desenvolvimento do educando. Reclama bastante da responsabilidade pela formação ampla dos alunos que os pais transferiram para ela, e alega que isto a desviou da função precípua de transmitir os conteúdos curriculares, sobretudo de natureza cognitiva. Com isso, ao invés de ter as famílias como aliadas, acaba afastando-as ainda mais do ambiente escolar. E todos perdem!
A relação escola-família se resume no respeito mútuo, o que significa tornar paralelos os papéis de pais e professores, para que os pais garantam as possibilidades de exporem suas opiniões, ouvirem os professores sem receio de serem avaliados, criticados, trocarem pontos de vista. O objetivo é conscientizar a escola do papel que possui na construção dessa parceria: a intervenção pedagógica a estas questões, deve ser no sentido de considerar a necessidade da família vivenciar reflexões que lhes possibilitem a reconstrução da auto-estima, a fim de que se sintam primeiramente compreendidos e não acusados, recepcionados e não rejeitados, pela instituição escolar, além de que esta última possa fazê-los sentir-se reconhecidos e fortalecidos enquanto parceiros nesta relação. Segundo Tiba (2002, p. 123), Felicidade não é fazer tudo o que se tem vontade, mas ficar feliz com o que se está fazendo.